(Crítica) The Family Stone

The Family Stone
de Thomas Bezucha
Site oficial: http://www.thefamilystonemovie.com/
Trailer: http://www.apple.com/trailers
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O último filme que foi feito sobre um anel demorou três anos para que soubessemos como acabava. Este só precisa de dez minutos.
Não posso dizer que entrei na sala de cinema livre de preconceitos, e até tenho que confessar que ia na esperança de ver um filme assumidamente "feel good".

E o quão enganado estava.

Nesta famíla tudo é disfuncional, tudo corre mal e contudo são adoráveis. Sem contar muito da história, o filho pródigo (Dermot Mulroney) volta a casa com intenções de casar uma "workaholic" quadrada (Sarah Jessica Parker) que tenta desesperadamente agradar a famíla(bem, basicamente todos os outros nomes do poster) do namorado. Algures pelo meio existe um baralha e volta a dar de casais, sabemos de uma doença grave que assola um dos membros da família e tudo acaba bem como se espera. É verdade, todos ficam felizes e tudo (vá, quase tudo) é um mar de rosas.

A verdade é que sendo um filme óbvio na história, provoca sentimentos mistos no espectador. Que não haja dúvida, é um filme fraquinho mas nada pretencioso. Carrega-se seguro do que é e não tenta ser mais nada. Ao menos esse mérito tem. Contudo, existe ao longo de todo o desenrolar de história um desconforto tremendo que a personagem Meredith nos provoca. Queremos torcer por ela mas tudo lhe corre mal e consequentemente a nós. Por outro lado a odiável irmã e mãe são adoráveis. Mas que raio se passa aqui?

Não me consigo decidir. Não é um filme que seja absolutamente necessário ver, mas se por acaso surgir a oportunidade, não vale a pena fugir. Um filme para passar num futuro próximo em Chiado Terrace num domingo de chuva.
Honestamente, penso que é necessário uma dose elevada de estrogénio para apreciar o filme. E mesmo assim talvez não chegue.
No geral, fraquinho mas competente.

6/10