(Crítica) Brick
de Rian Johnson
(2006)
“You'd better be sure you wanna know what you wanna know”
Durante a longa espera desde que ouvi falar de Brick pela primeira vez (ao ser premiado em Sundance, 2005) até lhe conseguir pôr a vista em cima (no feriado de 1 de Maio, 2007), li várias opiniões sobre o filme. Uma delas ilustra na perfeição a minha: "Brick is a movie I admire more than I actually like"
Brick é um caso paradigmático, em que o seu maior trunfo é também a sua maior fraqueza. Se por um lado é admirável a forma como Rian Johnson conseguiu engendrar uma trama tão densa e, quase até ao final, imprevisível, é doloroso constatar que o realizador não foi capaz de fazer uma gestão muito eficiente da quantidade de informação com que bombardeia o espectador a uma velocidade exagerada. E esta é uma lacuna de grande importância, que fará com que muitas pessoas desliguem a meio ou passem ao lado de uma história que até está bem construída.
Talvez tenha sido fruto de alguma inexperiência, talvez tenha sido fruto das pressões que existiram para que se encurtasse a duração "excessiva" do filme. Seja como for, Brick, ainda que não seja um exercício plenamente conseguido, deixa muito boas indicações de Rian Johnson - um argumentista/realizador a acompanhar de perto que seguidamente irá dirigir Adrien Brody, Rachel Weisz e Mark Rufallo em The Brothers Bloom.
Etiquetas: Brick, Joseph Gordon-Levitt, Rian Johnson
4 Comments:
ai eu estive mesmo para alugá-lo este fds! vou já ver!
trau! nem aqui consegues largar a Winny-Weisz!
o que eu fiz foi serviço público contextualizado: informar sobre o novo projecto de um realizador em ascenção! 0:P
bs
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