(Crítica) Derailed
de Mikael Håfström
(2006)
Charles Schine (Clive Owen) é um executivo na área da publicidade desgastado pelo trabalho, que tem um casamento que já vira melhores dias e uma filha doente. Certo dia, numa viagem de comboio, conhece Lucinda (Jennifer Aniston), uma bela mulher com a qual tem empatia imediata, empatia esta que viria a crescer transformando-se numa atracção mútua. Quando após alguns encontros ambos decidem levar a relação para outro nível num motel, são surpreendidos por um assaltante (Vincent Cassel). Espancado e roubado, Charles procura retomar a sua vida sem que a mulher desconfie, no entanto vê a sua vida desabar quando o criminoso reaparece com ameaças e chantagens.
O novo filme de Mikael Håfström (“Evil”) assume contornos de um thriller, com uma narrativa que não nos trazendo algo verdadeiramente original é bem transposta para o grande ecrã, mantendo o espectador cativado e com vontade de saber qual o seu desfecho. A interacção entre Charles e o assassino, assim como a evolução da personagem, à medida que o desespero toma conta de si e o obriga a medidas drásticas, são o maior atractivo deste filme. Clive Owen destaca-se juntamente com Vincent Cassel enquanto que Jennifer Aniston, com um bom inicio onde mostra uma química com a personagem de Clive Owen bem interessante, se vai apagando.
Quem não esperar muito do filme possivelmente será surpreendido pela positiva (como eu fui) pois, embora aparente ser um filme banal, “Derailed” consegue entreter e proporcionar bons momentos cinematográficos.
6/10
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home