(Crítica) Brokeback Mountain
Antes de estrear em Portugal o último filme de Ang Lee vinha acompanhado de uma bagagem bem pesada. Não só era um forte candidato a ganhar todos os prémios de cinema, como tinha todo o celeuma de amor gay a povoar todos os jornais e revistas .
O tão famoso e odiado hype que o filme trazia não me moldou a opinião, mas não pude deixar de pensar no porquê do fenómeno em torno do filme.
Não.
E isso é sinónimo de falta de qualidade do filme?
Não.
Então o filme é assim tão bom como dizem?
Não.
Os dois actores não estão ao mesmo nível. Jake Gyllenhaal tem um prestação muito boa, que se deve em grande parte ao facto de ser um actor carismático. A sua personagem é criada e desenvolvida de uma forma muito segura e consistente. Contudo, Heath Ledger tem uma actuação menos conseguida e mais exagerada, roçando por vezes a caricatura do cowboy (e talvez por isso falem de um filme sobre cowboys gays) e que, consequentemente, tira alguma dinâmica ao desenvolver da relação.
O trabalho de Ang Lee é meritório mas não genial. Filma muito bem mas conta a história de forma simplória. Tal não seria problema se a história não o fosse também. O grande mérito prende-se então numa fotografia exemplar onde muitos fotogramas são autênticos quadros.
5 Comments:
O primeiro filme que vimos todos criticamos e logo tinhamos que estar +- de acordo... vê lá é se te despachas a dizer mal do Munich :P
eu nao vou dizer mal do munich...é pena...
quando disse é pena era no sentido de haver alguma diversidade de opinioes no blog... ja que ng opinou sobre o matrix revolutions e tu n escreveste nada sobre o revolver :P
não é o nosso nuno ricardo :P
/me enfia-se num buraco...
desculpa nuno que não é o nosso nuno :P
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