quarta-feira, janeiro 11, 2006

(Crítica) King Kong

Após o enorme sucesso da triologia Lord of the Rings, Peter Jackson conseguiu finalmente concretizar o seu sonho e reunir as condições necessárias para fazer um remake de King Kong.

Com meios técnicos que nada têm a ver com os disponíveis em 1933, o realizador neo-zelandês conseguiu criar um filme coeso, onde harmoniosamente coexistem acção frenética e cenas que apelam eficazmente ao sentimento. E se a vertente emocional do filme resulta, os créditos devem ir principalmente para Naomi Watts que, não obstante uma prestação acima da média do elenco em geral, acaba por sobressair, assinando uma interpretação magnífica.

Os efeitos especiais, como seria de esperar, marcam uma forte presença e é justamente aqui que se prende o principal problema do filme - as cenas de acção estão muito bem feitas mas duram, duram, duram... e tornam-se algumas vezes desinteressantes, acabando por fazer as 3 horas e picos parecerem algo pesadas.

Ainda assim King Kong é um dos melhores filmes do ano e a prova de que Lord of the Rings não foi um acidente no percurso de Peter Jackson.

7/10