terça-feira, junho 27, 2006

(Crítica) The Fast and the Furious: Tokyo Drift

The Fast and the Furious: Tokyo Drift
de Justin Lin
http://www.apple.com/trailers/universal
/thefastandthefurioustokyodrift/
Site Oficial

Quão mais rápidos ou furiosos precisamos mesmo de ser?

Não são raras as vezes que o cinema americano produz alguns verdadeiros fenómenos de mau aproveitamento de película. Este filme é bom exemplo disso. Nem sequer vale a pena fazer uma crítica ao cinema de massas ou aos filmes que se assumem como blockbusters. Com esses posso eu bem e não tenho problema em temporariamente sofrer uma lobotomia na sala de cinema. O que me custa realmente é ver um filme que não me entretém, nem sequer se força por estabelecer qualquer tipo história ou sentido.

Já não escrevia para o Fila do Meio há algum tempo, mas lembro-me bem que começava qualquer crítica, por fazer uma breve da sinopse do filme. A questão quanto a este filme, é que honestamente, não o consigo fazer pois, só é possível resumir uma história, quando esta existe. Do que percebi, existe um puto de 18 anos que gosta de conduzir rápido, e isso errado. A mãe é obrigada a mudar de casa várias vezes devido ao seu espírito rebelde. E isso é mau. O jovem é apanhado a destruir uma casa com um carro e a polícia vai mesmo julga-lo como um adulto desta vez, e por isso ele é obrigado a ir viver com o pai no japão. E isso é estúpido. Ou o sistema judicial americano é extremamente premissivo. Uma das duas. Depois de chegar ao japão e encontrar o pai com uma prostituta, conhece no primeiro dia de aulas, toda a comunidade de tunning de Tóquio. Personagem afável esta. Depois mete-se com a namorada de um Yakuza, como seria de esperar, e acaba tudo com um duelo em corrida para decidir se ele pode ou não viver em paz em Tóquio, como são decididas grande parte das querelas que os Yakuzas têm.
Contudo a cereja no topo do bolo, é quando depois de tudo ficar bem, aparece Vin Diesel, esse monstro do cinema, que como uma fénix, renasce das cinzas do primeiro filme e volta para mostrar que a sua pilinha ainda é maior que a dos outros meninos. E em jeito de encerramento da saga, o círculo fecha-se para nunca mais ser aberto (espero eu). Se eu quiser ver carros bons e condução exemplar, ligo a televisão e vejo um programa de Top Gear. Não tem história é verdade, mas é mil vezes menos rídiculo que a sequência de más interpretações, história vazia ou efeitos exagerados que este Tokyo Drift é. A ideia é estupidificar a audiência, não é estúpidos fazer o filme.

Os pontos fortes do filme são...bem...ele eventualmente acaba por terminar, mas é tempo que nunca ninguém me poderá devolver.

1/10

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não fui ver o filme.....mas os primeiros dois bastaram-me para saber ver o quanto mau os restantes poderiam ser.

Acho o trailer do filme conta a história quase toda então hahaha.

Enfim. Há quem goste de ver este filme pelos carros(not me)

4:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Antes de mais... bem-vindo de novo às críticas! :) Ainda por cima, numa ocasião em que não podíamos concordar mais! Enquanto obra de cinema, Tokyo Drift é mau, muito mau, se é que lhe podemos chamar isso...

A favor, só mesmo o facto de não terem exagerado quanto às capacidades dinâmicas dos carros, pois ao contrário do que seria de esperar num filme deste tipo, a sensação de incredulidade vem, não do cómico Hulk Car, mas sim da história perfeitamente ridícula...

Até mesmo quem for ao cinema simplesmente porque gosta de automóveis, sabendo de antemão que vai ver um filme menos bom, sai de lá espantado com a má qualidade do argumento!

E o que raio passou por aquelas cabeças ao filmarem a cena da perseguição que passa por um cruzamento submerso em peões??? Alguém me explica porque foram dados poderes bíblicos ao jovem acelera para com uma buzinadela dividir aquele mar de pessoas instantaneamente??? Mais ridículo ainda é que não são simplesmente divididos para cada lado da rua, mas sim num perfeito e organizado cotovelo à esquerda! As pessoas devem ter percebido pelo pisca... Eu sei que era um filme sobre derrapagem e portanto andar em frente é estúpido. Até mesmo quando se vai a fugir dos mauzões e temos uma faixa vazia mais ao lado, toda a gente sabe que o caminho mais rápido entre dois pontos se descreve ziguezagueando pelo trânsito...

Chiça, que é mau!

10:19 da tarde  
Blogger Sofia said...

Lool. Weee! ouviram-me (não deve ter sido bem por isso, mas pronto) e voltaram às críticas!Já tinha saudades!

Pelos vistos ainda bem que ontem cheguei atrasada ao cinema e perdi o inicio da sessao desta maravilhosa "obra de arte". acabei por ir ver "o tempo que resta" (tudo a ver,n é?)..um bocado perturbante, mas, ao que consta qualquer coisa era melhor que este filme... ...furioso!

12:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

"de Sam Mendes" ?? lol ;)

12:03 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

BEm me parece que era do Justin Lin(não conheço....mas já ganhou má fama hahaha)

Pobre Sam Mendes.

1:14 da manhã  
Blogger Carlos M. Reis said...

Eu ainda cometi a obscenidade de ver o primeiro, o segundo já fugi a sete pés... e tu ainda te deste ao trabalho de procurar este terceiro? Shame on you :P

Cumprimentos!

9:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu já tinha curiosidade em ver o filme, gosto de ver vruns a andar depressa. E, com tanto mal que têm dito do filme, fiquei com imensa curiosidade de ir ver quão mau ele consegue realmente ser.

Amanha devo ir ao cinema. Estou indeciso entre este e o Cars, são os dois mais ou menos na mesma onda :P Vamos lá ver onde vou acabar, se em toquio ou se apaixonado por uma porscha.

9:38 da tarde  
Blogger luis said...

knoxville: eu sei...sabes aquele efeito que os desastres têm num português. não queremos olhar e não queremos deixar de olhar.
mais esperto és tu em não ir ver o filme :)

daniel: vai ver o cars. tu ainda não tens king kard e para além da perca de tempo é dinheiro que podes utilizar para almoçar de vez em quando connosco meu merdas

10:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Epa... fui ver o Cars! E não é que foi das melhores decisões que já tomei até hoje?

Depois de trailers e cartazes que me deixaram bastante apreensivo com o filme, o filme tornou-se uma maravilhosa supresa. Estamos, a meu ver, perante uma das maiores criações da Pixar até aos dias de hoje.

Depois de os Incriveis, que me desiludiram bastante, a Pixar mostrou-me com este filme que duas horas podem passar num instante. Fiquei tão deliciado com o filme, que sou mesmo capaz de o por ao lado de um Toy Story.

VIVA A PIXAR!!! :P

...Quero uma Porscha só para mim!!!

2:43 da manhã  

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