sábado, abril 14, 2007

(Crítica) The Number 23

The Number 23
de Joel Schumacher
(2007)

Este filme fez com que, pela segunda ou terceira vez, em 20 anos, me sentisse verdadeiramente aborrecida numa sala de cinema, revelando-se os sistemas de iluminação e de numeração das cadeiras da sala mais interessantes do que aquilo que decorria no ecrã.

Com um elenco aparentemente decente e uma história baseada nos tão adorados e altamente fashionable assuntos da numerologia e das coincidências estrondosas, pensei que iria encontrar um interessante e emocionante thriller. Pois bem, passemos à checklist:

- interessante: não, no máximo tem momentos estúpidos (nomeadamente a pequena parte de film noir - uma coisa assim à Sin City, que sai um fracasso completo graças ao diálogo estranho e efeitos visuais pouco impressionantes), que ocasionalmente provocam uma ou outra gargalhada (entenda-se, não pelo seu humor próprio, mas sim pela fraca qualidade);

- emocionante: não, os acontecimentos são rápidos, demasiadamente bem aceites pelas personagens (sente-se falta da tradicional incrédulidade que as personagens geralmente apresentam perante este género de coincidências numéricas e factuais) e muito pouco surpreendentes;

- thriller: (pegando numa magra definição de thriller) aquilo que há de mais parecido com um susto, é um voar súbito de pássaros...

Jim Carrey, longe do seu habitual lar de comédias, deixa muito a desejar (especialmente depois de ter já mostrado grandes performances em dramas como Eternal Sunshine of the Spotless Mind, The Majestic ou até mesmo The Truman Show) e, por defeito seu ou do enredo, sente-se o seu lado cómico a querer saltar, numa ou outra ocasião.

3/10

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5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Afinal este blog ainda tem criticas de cinema... Obrigada Ritah! ;)

5:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para mim, o erro de Número 23 foi mais do diretor Joel Schumacher do que do Jim Carrey. Ele ficou tão obcecado por contas histórias mil relacionadas ao número que acabou estragando o mistério no fnal do filme (entregando tudo de bandeja para o espectador). Poderia render um grande filme nas mãos de um cineasta mais competente.

(http://claque-te.blogspot.com): A Pele, de Steven Shainberg.

7:28 da tarde  
Blogger Ricardo said...

vir a este blog e vê-lo actualizado com uma crítica é uma enorme alegria. ver a tua veia crítica quando não gostas de um filme é sempre uma experiência interessante. obrigado :p

12:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ninguem entendeu o proposito do filme........ é uma pena.

3:28 da manhã  
Blogger ritah said...

qual é q achas que era? :)

9:57 da tarde  

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