terça-feira, janeiro 24, 2006

(Crítica) Saw 2


"Saw" foi um filme de baixo orçamento que obteve um grande rendimento nas receitas de bilheteiras, pelo que a sequela era inevitável. Embora tivesse falhas, a sua premissa de um assassino que coloca as vítimas em jogos doentios (um pouco como em "Se7en" de David Fincher) como forma de os testar, trouxe uma lufada de ar fresco ao género gore/horror/thriller.
"Saw 2" no entanto fica aquém do seu antecessor. Se no primeiro filme eram duas as vítimas num único quarto, na sequela são oito e numa casa. As armadilhas continuam presentes (atenção para quem não gosta de seringas...) e ficamos a conhecer melhor o vilão e os seus motivos. O que falha então? Os actores continuam fracos, algumas situações demasiado forçadas e a vontade de torná-lo maior e melhor retirou-lhe bastante daquele carisma que o original tinha com as suas limitações.
Para os fãs do género ou para quem gostou do primeiro não deixa de ser um filme que entretem.
6/10

1 Comments:

Blogger Ricardo Figueira said...

Concordo. Aluguei o primeiro há bastante pouco tempo e gostei bastante, fiquei mesmo surpreendido. Agora que o segundo estreou, aproveitei logo para o ver no cinema, com o primeiro ainda fresco na memória. À boa moda de "o original é sempre melhor" o primeiro é despretencioso e bem mais subtil ao ponto da cena mais violenta, não se chegar sequer a ver... A sequela, pelo contrário, é gratuitamente mais explícito e visual, em suma, comercial. De qualquer forma, vale a pena ir ao cinema, principalmente para quem já viu o primeiro e tem curiosidade de saber a continuação da história.

10:45 da tarde  

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